O que seria se na inocência vivêssemos?
De que servem os títulos quando a dor ronda, a morte assombra e a tristeza alcança?
Dia desses, tenho aprendido que a poda é fundamento para a frutificação.
Amo meus ramos, me sinto mesmo sem chão quando imagino eles sendo cortados.
No entanto, vivo esse paradoxo de me perceber preenchida de vazio quando me permito partir. Essa vida adulta de tomar decisões deixar ser outono. E seguir segura como a respiração!
Hoje me permito não me ater aos títulos.
Não querer dizer o nome.
Me sentir fonte do amor primordial.
E, novamente, vejo a inocência da criança sorrir.
Como é bom poder confiar na vida.
Limpar a visão.
Ouvir o coração acessa a serena leveza que eu sou.
Que beleza acolher o que a vida me propícia sem me questionar documentos, nomes, sentimentos e sensações.
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