Me disseram sobre colocar cadeado, ouvi sobre não ser adequado, escutei uma história sobre algo se enquadrar para os moldes do Ministério Público.
Disseram que a Nutricionista não iria aprovar!
Indaguei quais mistérios são esses que, embora ocultos, são sentidos por mim?
Esse não, que ao contrário de trazer liberdade, cerceia. Esse não, que me permite fluir.
Parece paradoxal e é mesmo!
Dia desses, vi que os erros muitas vezes não são vistos como erros.
Que ao maior, dizer-se errado, parece coisa de criança.
Vi também que todos caminham por um mesmo fim.
E novamente me indaguei - será mesmo?
Durante meu processo de gestar e maternar,
tenho sido convidada a descolarizar o corpo e a mente.
Como mulher, tenho aprendido a ouvir meus ciclos
e acessar a sabedoria que já habita em mim.
Como mãe, tenho me aberto ao vazio, com confiança no seu cultivar.
A cada penhasco à vista, o frio na barriga se instala.
E depois do meu pulo, o que parecia queda livre vira pura ascensão.
Minha consciência se liberta e cria asas, reforma pontes para o brincar livre.
O que eu quero é paz!
Nesses espaços encontro a presença do que deixei engaiolar.
Passinhara solta que fui, pego as chaves esquecidas no tempo e abrindo uma a uma vou achando soluções.
Que mais céus azuis se manifestem.
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