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  • Foto do escritorAna Maria

A Agroecologia




É para o futuro e ancestral, chega no presente para desfazer o mal.

Sob os nossos pés, o firmamento principal. 

A vida começa no solo. Como cuidamos de nossas raízes. 


O gosto da terra, como moldar para um ceramista. Gerações e gerações de vida, sistemas que nos cercam, formam famílias, nos alimentam. 



Em nossos quintais, é possível perceber o pulsar da vida, todo dia. Ciclos naturais, beleza de acompanhar o desenvolvimento da vida. Nos momentos corretos, intervir, com boa conversa, com adubação. Perceber o pulsar da vida. 


Nesse transbordamento, vejo, sinto e percebo que algo se move dentro de mim. Desejo por uma economia viável, por uma ecologia de saberes. Aceitar o lugar de fala dos meus pares, dar-lhes vez e voz. Aprender com. 



Socialmente possível, haja vista a abundância com que a terra nos oferta o alimento. Observar os ciclos e aprender com eles o que é mais saudável para o meu corpo. 

Filosofia de vida. Como podemos servir de maneira justa. 



A vida das comunidades é firmada na Agroecologia antes mesmo desse conceito ser criado no meio acadêmico. Os quilombolas, os povos indígenas, as mulheres, os pobres já praticavam Agroecologia. 



Em cinquenta anos, temos visto um pacote econômico que atua com o objetivo de desvirtuar essa tecnologia ancestral. É sabido que tal revolução “verde” é um pacote que vem dos líderes de econômicos com o objetivo de mercado.

Novamente, temos visto o embate frente à diversidade natural. 

Homogeinizam-se modelos de des-envolvimento. Para alimentar gado, para alimentar ao capital e não ao homem.  Não à monocultura de saberes!



Numa encruzilhada, ao ser instigado a um estilo de vida “menos trabalhoso”. Se vê envolvido num pacote que envenena mentes e corações. 

É preciso parar com tal falácia. 




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